SAÚDE

Campanha de prevenção do câncer do colo de útero

Estatística



Com aproximadamente 570 mil casos novos por ano no mundo o câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele é responsável por 311 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.



No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de uterino é o terceiro tipo mais comum, atingindo uma faixa etária cada vez mais jovem. Para trabalhar o tema, de forma interna, o hospital promoverá ações para reforçar para suas colaboradoras o quanto a prevenção é importante.



Tendo em vista que as estatísticas de diagnóstico de câncer se mantem em alta e que casos em estágios avançados têm sido percebidos com frequência.



Tendo em vista que o vírus Papiloma Vírus Humano (HPV) é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero, e é transmitido por meio de relações sexuais infectando pele e mucosas, entre as medidas para prevenir o câncer de colo de útero estão: a prática de sexo seguro, a consulta com médico ginecologista regularmente, e principalmente, o exame Papanicolau e a vacinação contra o HPV.



“O preventivo é capaz de identificar basicamente três tipos de lesões que são chamadas de NIC I, II e III. As NICs I geralmente têm cura espontânea. Já as NICs II e III, precisam de tratamento e sendo feito isso é possível prevenir a evolução para câncer invasor. Já a vacina é um grande aliado para que no futuro possamos, quem sabe, praticamente zerar os casos de câncer de colo de útero”, explicou.



Roger explica que o Ministério da Saúde (MS) preconiza que o exame preventivo seja feito a cada três anos depois de dois exames já terem atestado normalidade, porém, tendo em vista já ter presenciado casos em que essa espera não foi favorável, aconselha que as mulheres façam o exame rotineiramente uma vez ao ano, independentemente do resultado normal. Outro ponto destacado por ele é que os exames preventivos devem ser feitos a partir do momento que a mulher inicia sua vida sexual e não apenas a partir dos 25 anos como é orientado pelo MS.



Portanto “Fica o alerta para que as mulheres busquem informações sobre o câncer de colo de útero e fiquem cientes do quanto ele pode ser devastador para sua qualidade de vida, autoestima feminina e principalmente, porque pode lhes tirar o mais importante que é a vida”, finalizou.



Fonte: Inca