O Alzheimer precoce ou como também é chamada, “demência pré-senil”, é uma doença genética hereditária e que tem início antes do 65 anos, normalmente entre 30 e 50 anos, e acontece pelo excesso de uma proteína chamada tau e beta-amilóides no cérebro, especificamente na parte responsável pela fala e memória.
O Alzheimer precoce leva a perda da cognição e tem como principal sintomas a falha ou perda de memória, mas também podem estar presentes a confusão mental, agressividade e dificuldade em fazer atividades de rotina diária.
Quando os primeiros sintomas surgem muitas vezes são confundidos com estresse e distração, e por isso é muito importante estar atento, especialmente quando existe histórico familiar da doença, pois o diagnóstico logo no início é importante para que a pessoa possa ser tratada antes do agravamento dos sintomas, além da doença ter a possibilidade ser mais facilmente controlada.
O Alzheimer causa a perda a cognição de forma rápida e sem razão aparente, tornando visível os seguintes sintomas:
Normalmente o Alzheimer precoce aparece entre os 30 e 50 anos, no entanto não existe uma idade exata para que se inicie, pois existem relatos de aparecimento tanto aos 27 quanto aos 51 anos, por isso é recomendado a pessoas que possuem histórico familiar, estar atento aos sintomas, pois muitas vezes podem ser negligenciados e confundidos com estresse e distração.
No caso do Alzheimer precoce os sintomas da doença instalam-se de forma muito mais rápida que nos idosos e a incapacidade de cuidar de si próprio surge muito cedo.
Desta forma, caso exista a menor suspeita de possuir essa doença, é indicado que um neurologista seja procurado para se obter o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível, pois assim, a doença apesar de não ter cura, pode ter sua evolução retardada.
O diagnóstico do Alzheimer precoce é feito através da observação dos sinais e sintomas da doença, exclusão de outros tipos de demência, testes de memória e cognição, relato da pessoa e familiares e da comprovação de comprometimento cerebral através de exames de imagem, como ressonância magnética (RNM) ou tomografia computadorizada (TC) do crânio.
Atualmente não existe um tratamento para o Alzheimer precoce, o neurologista que acompanha o caso poderá receitar remédios para reduzir os impactos dos sintomas na vida da pessoa, como o donepezil, rivastigmina, galantamina ou memantina, que ajudam a manter as funções cognitivas mentais.
Além de medicamentos para melhorar a qualidade do sono e humor por exemplo, e indicação para que a psicoterapia seja iniciada. Ainda pode ser recomendado a mudança na alimentação por isso é indicado o acompanhamento de uma nutricionista, dando preferência a alimentos naturais e que inclua atividades físicas na rotina diária.