SAÚDE

Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus, conjunto variado de doenças que se configuram por aumento da glicose no sangue, é uma das maiores causas de doença renal com necessidade de diálise. Tal doença tem atingido proporções alarmantes, em virtude do aumento paralelo da obesidade, do envelhecimento populacional e dos avanços terapêuticos. È responsável por consideráveis aumentos no risco de um adulto desenvolver insuficiência renal crônica. Aproximadamente 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolve insuficiência nos rins.



Qualquer pessoa com diabetes (tipo I ou II) corre o risco de desenvolver doença renal. A nefropatia diabética se manifesta após vários anos depois de o paciente contrair diabetes. A doença nos rins não apresenta sintomas precoces. Além de invisível, o processo de danificação dos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.



O diagnóstico da doença não é complexo. O diabetes pode ser detectado por meio de testes simples que pesquisam a presença de açúcar na urina ou que avaliam a quantidade desta substância no sangue. Contudo, o diagnóstico deve ser comprovado através do exame laboratorial de sangue (glicemia). Tais pacientes precisam ser acompanhados inicialmente pelo médico clínico e, conforme necessário, encaminhados ao médico nefrologista.



Qual a prevalência de diabéticos no mundo?



Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Projeções estimam que esse número crescerá para 300 milhões até o ano de 2030, devido em grande parte ao crescimento da população, ao seu envelhecimento e à urbanização.



Este último fenômeno traz como consequências a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico, o que pode ocasionar a obesidade. Esta é considerada um fator de risco e é, atualmente, um dos focos das ações de saúde pública.



Quais são os fatores de risco?




  • Urbanização crescente

  • Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população)

  • Estilo de vida pouco saudável, como:

    sedentarismo, dieta inadequada e obesidade

  • Sobrepeso (IMC – índice de massa

    corporal maior ou igual a 25)

  • Antecedente familiar




  • Hipertensão arterial (maior que 140 por 90)

  • Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal

  • História de macrossomia ou diabetes gestacional

  • Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos

  • Doença cardiovascular, cerebrovascular

    ou vascular periférica definida