O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes aparecem já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.
Hoje, o autismo tem uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia. Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda. Na média funcionalidade, o paciente tem dificuldade de se comunicar e repete comportamentos. Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os portadores conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.
O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele.
Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio.
– Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação
– Choro ininterrupto
– Apatia
– Inquietação exacerbada
– Pouca vontade para falar
– Surdez aparente: a criança não a...
– Ansiedade
– Agressividade
– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo
– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que em meninas
– Predisposição genética
– Poluição
– Infecções como rubéola durante a gravidez
Na falta de causas comprovadamente capazes de provocar o autismo, a recomendação para as grávidas é evitar ambientes com alto nível de poluição, exposição a produtos tóxicos e ingestão de bebidas alcoólicas.
Não existem exames laboratoriais ou de imagem que ajudem a identificar o autismo. Em geral, o médico considera o histórico do paciente, a observação de seu comportamento e os relatos dos pais.
Se por um lado há autistas gravemente incapacitados, que não conseguem nem falar, por outro se encontra o problema em pessoas com alto desempenho em alguma habilidade, como pintar ou fazer contas matemáticas. Pacientes de alta funcionalidade, com ausência dos sinais clássicos da doença, muitas vezes acabam recebendo o diagnóstico correto apenas quando adultos.
Não há cura. Remédios para lidar com ele só são prescritos na presença de agressividade e de outras doenças paralelas, como depressão.
O tratamento deve ser multidisciplinar, englobando médicos, fonoaudiólogos, físioterapeutas, psicólogos e pedagogos.
Em resumo, tudo isso visa incentivar o indivíduo a realizar, sozinho, tarefas como se vestir, escovar os dentes e comer.