O câncer é sempre um tema sério e que merece muita pesquisa. Assim como a metástase.
Seja pela prevenção ou pelas consequências, é fundamental buscar apoio médico e fontes de informações confiáveis para entender a doença.
Neste artigo, falaremos de uma de suas graves condições, a metástase, que eleva a complexidade do tratamento para o câncer.
O Câncer é o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Quando essas células se dividem, espalham-se de maneira agressiva para outras partes do corpo, podendo ocasionar tumores.
O tipo de câncer dependerá do local onde estão as células cancerígenas. Se elas estiverem nos tecidos epiteliais como, por exemplo, mucosas e pele, o tipo de câncer será o carcinoma. Mas se o ponto de proliferação forem os tecidos conjuntivos, como cartilagem, músculo ou ossos, o tipo de câncer será o sarcoma.
Em cada paciente e cada tipo demanda, terá tratamentos específicos que influenciarão a recuperação do paciente.
Resumindo brevemente, metástase é quando as células de câncer se espalham para outras partes do corpo, invadindo tecidos sadios, chegando à corrente sanguínea, vasos linfáticos e seguindo para outros órgãos.
E encontram vasos chamados capilares, as células cancerígenas se alojam e formam pequenos tumores conhecidos como micro metástases, que, obtendo oxigênio de vasos sanguíneos, alimentarão novos tumores.
Embora muitas pessoas pensem que metástase é um novo câncer no corpo, isso não é verdade. Ela é uma proliferação do tumor primário.
Por exemplo quando o câncer de mama se dissemina para o pulmão, é considerado um câncer de mama metastático, e não um câncer de pulmão.
Quando as células cancerígenas têm suprimento de oxigênio e sangue, formam um tumor parecido com o tumor de origem.
Como consequência, haverá complicação do tratamento do câncer, pois a terapia terá de ser direcionada a diferentes locais do corpo. Esse esforço pode comprometer ainda mais a saúde do paciente, demandando terapias e medicamentos mais fortes para o controle das células cancerígenas.
A resposta depende do tamanho e da localização da metástase. De maneira geral, historicamente, as chances são baixas.
Mesmo depois de longos tratamentos, basta uma célula cancerígena sobreviver no corpo para se espalhar, gerando novas lesões a outros tecidos do corpo. Além disso, as células cancerígenas metastáticas podem ficar dormentes por muitos anos antes de voltarem a crescer.
No entanto, é preciso sempre acreditar nas possibilidades. Afinal, a evolução da medicina e da tecnologia permite que novos tratamentos para o câncer sejam desenvolvidos, e aumenta cada vez mais o número de pacientes que tiveram a metástase curada do ponto de vista laboratorial. Além disso, manter atitudes positivas pode ajudar na recuperação da doença.
Isso depende do tipo de câncer primário. Os locais mais comuns são os ossos, o fígado e o pulmão. Confira a seguir:
Câncer de bexiga: fígado, ossos e pulmão;
Câncer de mama: cérebro, fígado, ossos e pulmão;
Câncer colorretal: fígado, peritônio e pulmão;
Câncer de rim: cérebro, fígado, glândula adrenal, ossos e pulmão;
Câncer de pulmão: cérebro, fígado, glândula adrenal, ossos e pulmão;
Câncer de ovário: fígado, peritônio e pulmão;
Câncer de pâncreas: fígado, peritônio e pulmão;
Câncer de próstata: fígado, glândula adrenal, ossos e pulmão;
Câncer de estômago: fígado, peritônio e pulmão;
Câncer de tireoide: fígado, ossos e pulmão;
Câncer de útero: fígado, ossos, peritônio, pulmão e vagina.
Identificar os sintomas da metástase pode ser muito importante para a cura dessa proliferação, mas não é uma tarefa fácil. Os sintomas dependem muito de qual parte do corpo está afetada.
Principais sintomas da metástase:
Para saber se determinado paciente está sofrendo com metástase, são feitos exames de investigação cronológica dos sintomas e testes físicos.