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Quais são as tecnologias que vão impactar a medicina em 2022?

Não é novidade para nenhum médico e trabalhador da saúde que o uso de novas tecnologias na Medicina tem evoluído em uma velocidade impressionante nos últimos anos. Além do ritmo acelerado de avanço das ferramentas tecnológicas, a pandemia da Covid-19 foi um agente facilitador da desburocratização e da digitalização da Medicina, um processo que ainda está em curso e deve impactar a área por muitos anos. Além disso, a pandemia colocou pesquisadores e profissionais lado a lado na troca de experiências e desenvolvimento de novas tecnologias. 



Neste post, você vai conferir algumas das ferramentas tecnológicas que já estão impactando a área da Saúde e a Medicina como um todo e devem ser primordiais em 2022. 



1. Aparelhos  para vestir que registram dados da saúde do paciente



São equipamentos eletrônicos chamados de “vestíveis”, do inglês wearable. Os melhores exemplos são os smartwatches, braceletes eletrônicos para esportes e outros aparelhos que são acoplados ao corpo que possuem sensores que podem fazer medições diversas, como batimentos cardíacos, pressão arterial, glicemia, oximetria. Esses pequenos aparelhos são conectados à internet e podem transmitir os dados a servidores que armazenam os dados dos pacientes. Essas informações podem servir tanto para consultas de rotina quanto para o aperfeiçoamento de tratamentos individuais e coletivos de diversas doenças.  



2. Uso de telemedicina 



A popularização da internet doméstica e móvel, bem como o aumento na velocidade de transmissão de dados, torna cada vez mais possível a prática da telemedicina. As consultas online podem ser feitas por videochamadas e até mesmo atendimentos telefônicos. Dessa forma os médicos conseguem atender pacientes em regiões remotas, fazer mais atendimentos por dia e reduzir o custo das consultas.   



Em meio à pandemia do Coronavírus, a prática foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Enquanto esse modelo engatinha no Brasil, nos EUA e na Europa ela é largamente utilizada na rede pública e privada.  



3. Medicina por demanda via aplicativo



Além da telemedicina, o avanço da internet entre as diversas regiões do país torna possível a criação de aplicativos exclusivos para serviços médicos. Profissionais de diversas especialidades podem oferecer seus serviços a empresas privadas de saúde que, por meio de aplicativos de celular, repassam aos pacientes os profissionais de saúde disponíveis para consultas online em tempo real.  



4. Medicina de precisão



A medicina de precisão é uma modelo que reúne conhecimentos de diferentes campos científicos com o objetivo de personalizar tratamentos de acordo com o perfil genético dos indivíduos. Para isso, depende do mapeamento genético do paciente, de forma a descobrir características únicas que definem a saúde da pessoa.



Com isso, as terapêuticas podem ser mais efetivas e apresentar cada vez menos efeitos colaterais. Podemos citar aqui a técnica de CRISPR, que nada mais é que um tipo de edição do genoma (também chamada de edição do gene), grupo de tecnologias que dá aos cientistas a capacidade de alterar o DNA de um organismo e pode ser usado no tratamento e prevenção de diversas doenças de caráter genético.   



5. Robótica médica e inteligência artificial



Os robôs estão ocupando todos os setores da sociedade. Eles são precisos, eficientes e rápidos na execução de tarefas mecânicas. Na Medicina, a robótica tem sido utilizada em cirurgias e tratamentos diversos já há alguns anos. Médicos que não podem viajar para realizar uma cirurgia podem fazê-la pela internet, utilizando um equipamento remoto que transmite os movimentos para um robô na mesa de cirurgia.



Pessoas que perderam os movimentos por razões diversas voltam a ter alguma mobilidade por conta de roupas robóticas que dão sustentação ao corpo.  



Além da robótica, a Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia muito relevante. Ela ocorre pelo poder de processamento de computadores, que são programados para executar tarefas mais complexas, como já ocorre na medicina diagnóstica e na radiologia. Os médicos podem utilizar a inteligência artificial para fazer a análise de dados e imagens diagnósticas, por exemplo, o que reduz a sua necessidade na ponta e dá mais autonomia para que eles atuem sobre as soluções terapêuticas. 





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